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Kotor – Montenegro - a cidade dos contos de fadas - Rodinhas nos Pés

Kotor – Montenegro – a cidade dos contos de fadas

Li, em algum lugar, que chegar a Kotor é como mergulhar em um livro de contos de fadas. A sensação é mesmo esta. A começar pela viagem da Bósnia para Montenegro, que já provoca uma sensação surreal, ao atravessarmos o cânion do Rio Piva, que merece uma menção à parte.

Cânion Piva

Cânion Piva

Formado por um sistema de rios e desfiladeiros profundos que o diferenciam de qualquer outro, o cânion Piva tem uma extensão de 34km (é considerado o segundo maior cânion do mundo), composto por um mosaico de árvores densas e planaltos de calcário, com uma paisagem de tirar o fôlego. Só o fato de poder atravessá-lo já valeria a viagem.

Muralhas ao fundo

Muralhas ao fundo

As ruelas de Kotor

As ruelas de Kotor

Hotel Monte Cristo

Hotel Monte Cristo

A sensação de encantamento aumenta ainda mais ao nos deparamos com Kotor, uma pequena cidade medieval, cercada de muralhas venezianas, diferente de tudo que havíamos visto até então. Fica na Baía BokaKotorska,  em uma espécie de fiorde de águas azuis muito escuras, com escarpas muito altas e com vegetação mediterrânea. Kotor é marcante também por ser um centro multicultural, já que, antes de se tornar parte da Iugoslávia e, depois, de Montenegro, esteve sob o domínio veneziano, austro-húngaro, russo, francês, Italiano, inglês e alemão (ufa!).

Optamos por nos hospedar em um hotel (Monte Cristo) que fica dentro das muralhas, por isso, tivemos de deixar o carro em um estacionamento próximo a um dos portões da cidade. É desconfortável ter de levar as malas e trazê-las de volta, mas o prazer de se hospedar na parte histórica da cidadezinha medieval vale qualquer esforço.

Não há como não se extasiar com a vista que o conjunto todo proporciona, logo à primeira vista. Kotor, hoje, Patrimônio da Humanidade da UNESCO, é uma das poucas cidades que conservam quase intactas suas muralhas fortificadas. Em formato de meia asa de borboleta, as fortificações começam ao nível do mar e vão subindo pela encosta ao pé da qual a cidade está localizada. Com quase 1.340 degraus e 4,5km de extensão, têm sua parte mais antiga datada do século XI; a mais recente, do século XIV. À noite, as luzes da muralha e da fortaleza do monte Sveti refletem-se nas águas da baía, desenhando o contorno de uma borboleta iluminada.

Praça das Armas

Praça das Armas

Outro ângulo da Pça das Armas

Outro ângulo da Pça das Armas

Torre do Relógio levemente inclinada

Torre do Relógio levemente inclinada

A cidade, guardada pela muralha, possui três portas e é um emaranhado de ruelas estreitas e praças, com muitos monumentos, igrejas, sendo a principal a Catedral de St. Tryphon (santo protetor da cidade), e prédios históricos. Perder-se pelo seu labirinto de ruazinhas com piso de pedra, parando em um de seus charmosos cafés para uma pausa, sempre à sombra daquela imponente muralha, é um imenso prazer.

A porta principal dá acesso à Praça das Armas, a mais bonita de Kotor e onde a vida é mais pulsante. Está rodeada de cafés, bares, lojas de grife e de suvenires, antiquários e restaurantes, todos ocupando prédios medievais. Em frente fica a Torre do Relógio, construída em 1602, durante a ocupação napoleônica, que é levemente inclinada, em consequência de abalos sísmicos ocorridos na região.

 

Kotor

Não nos arriscamos a percorrer a muralha morro acima, mas, para quem tem disposição, aí vão algumas dicas: percorrer a trilha toda demora umas duas horas. O caminho passa pela Igreja de Nossa Senhora e tem, como ponto mais alto, o Forte São João (Sveti Ivan), a 280m de altura. É recomendável que se vá de tênis, porque a trilha é irregular e tem muitas pedras. Ah! É bom não deixar de levar uma garrafinha com água, chapéu, protetor solar e, principalmente, a câmera para registrar a vista que, dizem, é estarrecedora lá de cima.

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