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Cidade Sangrada de Caral - Rodinhas nos Pés

Cidade Sangrada de Caral


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Descoberta muda o que se sabia sobre a história e o processo de povoamento do continente americano

Com mais de cinco mil anos, Caral só não é mais antiga que a Mesopotâmia. Porém, o primeiro registro de sua existência ocorreu apenas em 1940, após uma tomada aérea do Vale do Supe, província de Barranca, a 200km de Lima. Somente em 1970, foi feito o registro e a descrição dessa descoberta que revolucionaria a história do continente. Em 1994, deu-se início à investigação da área e às escavações. Em 2002, Caral foi aberta à visitação.

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A civilização mais antiga do continente americano era organizada como uma cidade-estado. O complexo é formado por 32 construções já restauradas, entre as quais se destacam oito pirâmides e as praças circulares. Calcula-se que a cidade contava com cerca de três mil habitantes. O idioma falado era o preprotoquechua.

Pelos instrumentos e restos encontrados sabe-se que seus habitantes dedicaram-se principalmente à pesca e à agricultura. Entre os objetos mais importantes (não é possível vê-los, não estão no local, pois Caral ainda não tem um museu – e o guia não deixou claro para onde foram levados), está o quipu mais antigo (instrumento de registro de informação) e 32 flautas traversas feitas de osso de condor e pelicano. Aliás, tudo leva a crer que a prática musical era sistemática em Caral. Além das flautas traversas, foram encontradas 38 cornetas e quatro antaras ou flautas de Pan.

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As evidências mostram que ali se realizavam muitos rituais e cerimônias religiosas, o que levou Caral a ser chamada de Cidade Sagrada. As construções residenciais evidenciam um sistema social hierarquizado, pelo tipo de ocupação laboral, pelo acesso desigual aos bens produzidos e pelo modo de vida. Além de residências, podem ser visualizados muros originais, templos, anfiteatro, salas de oferendas. Esculturas femininas encontradas em todas as pirâmides fazem deduzir que a cidade era governada também pelas mulheres.

Outra constatação resultante das escavações é que o povo de Caral não era nômade, tratava-se de uma civilização constituída, com centros políticos e religiosos, e esta informação levou historiadores a repensarem todas as teorias de fluxo migratório, não só dentro do continente americano como também no mundo.

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Informações práticas:

O tempo de viagem de Lima a Caral é de cerca de 4 horas. A saída de Lima é pela Via Panamericana Norte, seguindo até o quilômetro 184 e, dali, desviando-se para Ámbar. Há duas entradas para Caral, sendo que a mais prática é a que atravessa um riacho, mas, dependendo do volume de água, esta via fica impossibilitada, o que, aliás, aconteceu conosco. Pela outra via, é necessário caminhar dois quilômetros por um terreno com terra solta que dificulta a caminhada. Optamos por ir de táxi (não são todos os taxistas de Lima que se dispõem a fazer essa viagem. Muitos nem sabem onde fica Caral). O que nos levou cobrou bem caro, US$ 100 por pessoa (éramos três pessoas). Tivemos informação que a viagem de ônibus é muito mais barata, mas optamos pelo táxi por comodidade. Na rodoviária de Lima, deve-se pegar um ônibus em direção a Barranca e descer na cidade de Supe Pueblo. Da quadra do supermercado saem vans destinadas ao Centro Poblado de Caral.

O sítio histórico abre todos os dias, das 9h às 17h. O ingresso no custa 11 soles e dá direito a um guia (não é permitido andar pelo sítio sem guia). O tour dura mais ou menos 1h30. Como o passeio dura o dia inteiro, é bom levar água, sanduíches e outros alimentos. Recomendável usar protetor solar, chapéu, roupas leves e principalmente: um sapato confortável (que sairá de lá muito, mas muito empoeirado).

por-conso

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