A caminho do sul da França, no norte da Espanha, vale a pena dar uma parada em Figueras, a cidade de Salvador Dalí, o excêntrico artista catalão. A viagem de trem dura aproximadamente 1h30 e os tickets custam 15 euros.
É fácil chegar da estação de trem até o posto de informação turística que fica próximo ao centro histórico da cidade, um lugar pequeno e muito agradável de caminhar.
Começa com o impressionante edifício projetado por ele mesmo, a partir de ruinas de um antigo teatro romano. O curioso é que Dalí morava dentro do museu e, frequentemente, passeava por entre os turistas que o visitavam. Contam-se histórias muito engraçadas sobre isto, como por exemplo, que, por vezes, ele acordava da sesta (aquela cochiladinha depois do almoço) e saia caminhando de pijamas pelos corredores. Morou ali, sozinho, por mais de 20 anos, porque Gala continuou vivendo no castelo fora da cidade, entre Figueras e Girona.
O museu tem 21 salas com a maioria de suas obras e é onde também Dalí está enterrado. O projeto arquitetônico mostra toda a genialidade e a loucura deste escultor, pintor, artista que tinha um ego enorme.
Ali, encontramos um grande acervo de obras que contam um pouco da trajetória artística do Dalí, desde obras impressionistas, futuristas e cubistas, até criações surrealistas, instalações e algumas obras dos últimos anos de sua vida.
Embora as obras não estejam organizadas por ordem cronológica, o museu é uma viagem garantida a um mundo de realidade alternativa, delírios oníricos, confusão e sentimentos embaraçados.
Anexo ao museu está o Dalí Joyas, uma exposição de joias criadas pelo próprio artista, algo espetacular, brilhante.