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Dubrovnik, paraíso ou assombro? - Rodinhas nos Pés

Dubrovnik, paraíso ou assombro?

Nossa entrada na Croácia não poderia ter ocorrido por um caminho melhor

Quando resolvemos conhecer um pouco da Croácia, optamos por iniciar nosso trajeto pelo sul, a partir de Montenegro. E a primeira cidade que visitamos foi aquela a que assim se referiu o dramaturgo e romancista irlandês George Bernard Shaw: “aqueles que procuram o paraíso na terra devem vir a Dubrovnik e ver Dubrovnik”. Mas há também aqueles que julgam a Cidade Velha de Dubrovnik assombrosa ou “um espanto”. Preferimos ficar com Shaw, embora não dê para negar que Dubrovnik causa mesmo um maravilhoso espanto!

Vista fascinante das muralhas

Assim como a maioria das cidades importantes da Croácia e de outros países da antiga Iugoslávia, Dubrovnik é um poço de história. Quem tiver curiosidade, pode ver um resumo no final do texto. Vale a pena!

Cidade Velha: de um lado, o mar; de outro, casas, ruas e avenidas…

Para se ter ideia do que é a Dubrovnik de hoje, o mais recomendável é fazer, logo de início, a subida de teleférico até o alto de um morro próximo e apreciar o desenho da Cidade Velha, com seus telhados vermelhos, e de seus arredores.  Veja em “Dicas”, abaixo.

Muralhas e telhado vermelho vistos de fora

Patrimônio Mundial da Unesco desde 1979, a Cidade Velha é muito bem preservada, apesar do grande terremoto ocorrido em 1667 e das inúmeras invasões sofridas. Cercada por altas muralhas e baluartes, tem apenas duas portas de entrada: Pile e Ploce. Usávamos sempre o portão Pile, que ficava praticamente em frente ao nosso hotel. Ao entrar por ali, prepare-se para o assombro. Não há como ficar imune à visão daquele Stradun. Após o primeiro impacto, é hora de reparar nos detalhes. De cara, a Fonte de Onofrio, construída em 1438 (se você der sorte, não estará ali sentado um senhor tocando sem parar, numa rebeca, uma musiquinha que não deve ter mais de meia dúzia de notas); à esquerda fica a igreja de St. Saviour.

Jardim interno do Mosteiro Franciscano

Uma das visitas obrigatórias é ao Mosteiro Franciscano, que tem um claustro datado de 1360 e que é um recanto tranquilo, para fugir do burburinho dos turistas do lado de fora, principalmente até lá pelas 14 horas, que é quando começam a rarear os turistas dos navios que fazem parada ali e que lotam ruas, monumentos e lojas. No Mosteiro, fica também a farmácia que é considerada a mais antiga da Europa, datada de 1316.

O Stradun e a Igreja de São Brás, ao fundo

Reinando no Stradun está a Igreja do patrono da cidade, São Brás, construída entre 1705 e 1717. Em seu altar fica uma estátua prateada de São Brás, segurando uma maquete da cidade.

Procissão em louvor à Nossa Senhora

Procissão à Nossa Senhora

Claustro do Mosteiro Dominicano

Logo atrás, localiza-se a Catedral, erguida em 1673, em substituição à anterior, que foi destruída no terremoto. Ali, está uma pintura de Tiziano, representando a Assunção de Nossa Senhora, e os restos mortais de São Brás. Na tarde do domingo, enquanto batíamos pernas pelas ruelas da Cidade Velha, tivemos o privilégio de assistir a uma bonita procissão em louvor a Nossa Senhora. Era composta por vários blocos de padres, freiras, senhoras com roupas típicas, homens com insígnias de congregações, jovens uniformizados e população em geral. O andor estilo bizantino, de prata e ouro, era conduzido no bloco dos padres que entoavam hinos em louvor à Virgem Maria.

E tem muito mais coisa para ver em Dubrovnik. O Palácio do Reitor é uma delas. Foi construído em 1441 e, atualmente, funciona como museu municipal e como sede para grandes exposições. Abriga também uma lojinha do Museu (adoramos essas lojinhas!) com objetos de designers locais e réplicas de obras expostas. Outra é o Mosteiro Dominicano, construído nos séculos XIV e XV, que tem um claustro que, a exemplo do situado no Mosteiro Franciscano, é um oásis de paz e tranquilidade. Contém em seu interior uma igreja românico-gótica, um museu e uma biblioteca.

Ruelas estreitas e fervilhantes

Ruelas estreitas e fervilhantes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na hora do almoço, não faltam ótimas opções. Totalmente recomentado por nós é o restaurante Proto (ver detalhes em “Dicas”, abaixo). Um dos prazeres naquele Stradun, tanto de dia como à noite, é sentar-se à mesa de um dos seus cafés, para tomar um sorvete bem gostoso, enquanto aprecia as pessoas passando. Para finalizar, um café, é lógico!

À noite, lojas já fechadas, mas bares e restaurantes continuam abertos

NOSSAS DICAS

1. Teleférico

É interessante, como dito acima, fazer o passeio no Dubrovnik Cable Car, se possível, antes mesmo de entrar pelas muralhas e começar a visita à Cidade Velha, para que se tenha uma visão completa do desenho da cidade e de sua localização. O teleférico faz a conexão entre as muralhas de Dubrovnik e o Monte SRD, que fica a aproximadamente 500m acima da cidade. Uma grande Fortaleza Imperial foi construída no topo da montanha em 1810, durante a ocupação Napoleônica.

Vista da ilha Lokrum

O percurso leva apenas uns 5 minutos e a vista é belíssima, tanto do mar à frente, com a paisagem da Ilha de Lokrum, como de toda a área da Cidade Velha.

 

O quê: Dubrovnik Cable Car

Onde: Zicara – tel.: +385 (20) 325-393

Tickets: É possível comprar o ingresso no próprio local, ou em vários pontos na própria cidade.

 

2. Restaurante Proto

Há uma lista enorme de restaurantes em Dubrovnik. São muitas opções gastronômicas. Peixes e frutos do mar estão entre as especialidades, além de muitos restaurantes da culinária italiana.

O concierge do hotel nos recomendou um restaurante, que segundo ele, era um dos melhores da Cidade Velha. E lá fomos nós experimentar a culinária especial do PROTO Fish Restaurant. E confirmamos a indicação. O restaurante é charmoso e aconchegante e a comida excelente. Foi aberto em 1886, e os peixes e frutos do mar são preparados conforme as antigas receitas dos pescadores de Dubrovnik. O atendimento é especial, e a equipe muito atenciosa. Cada uma de nós pediu um prato diferente, para que pudéssemos degustar um pouco de cada sugestão do maître.  Uma das melhores pedidas, embora fuja da especialidade principal da casa, foi o spaghetti com trufas negras! Uma verdadeira delícia! A experiência no Proto foi uma das melhores que tivemos em toda nossa viagem pela Croácia.

Além de tudo, o restaurante é muito bem localizado, fica no centro da Stradun, na Cidade Velha, na 6ª rua à direita, entrando nas muralhas pelo Portão PILE (Pile Gate).

Vale a pena experimentar! Só quando saímos é que ficamos sabendo que personalidades vips de várias áreas já passaram por lá. Artistas da música, do cinema, esportistas e até presidentes!

O quê: PROTO Fish Restaurant

Onde: Siroka Ulica 1 – Stradun, Dubrovnik

Tel.: +385 (0) 20/32-3234

Aberto das 11h às 23h.

 

Um Pouquinho de história

A história de Dubrovnik inicia-se ainda nos tempos pré-históricos, quando era um pequeno aglomerado chamado Laus, situado em uma ilha que, então, ficava separada da terra firme por uma península. Invasões em povoações próximas, como a grega Epidauros, levaram os habitantes das terras invadidas a se refugiarem em Laus, que começou a crescer e a sofrer mudanças, inclusive, em seu nome, passando, primeiro, para Raus; depois, Ragusa, que é o nome histórico de Dubrovnik.

A cidade expandiu-se bastante a partir do século IX e, daí, já dá para imaginar o que aconteceu: fez parte do Império Bizantino; passou para o domínio veneziano (de 1205 a 1538), período em que foi concluída a Cidade Velha, que continua intacta até hoje; tornou-se independente, após o Tratado de Zadar, em 1538; foi invadida e dissolvida oficialmente por Napoleão, em 1808; com a queda deste, tornou-se parte do Império Austro-Húngaro, em 1815; após a Primeira Grande Guerra, tornou-se parte da Croácia, que, por sua vez integrava o Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia, que, após a Segunda Guerra Mundial se tornaria a Iugoslávia.  Com a guerra que dividiu a Iugoslávia, Dubrovnik voltou a ser simplesmente parte da Croácia.

Publicado por Consô Silva e Sandra Laudani

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