Assim a pequena capital do Estado de Sergipe, no Nordeste brasileiro, é merecidamente chamada pelos aracajuanos apaixonados pela cidade.
Aracaju não chega a ter 600 mil habitantes. Com uma localização privilegiada, conta com um litoral belíssimo, com mais de 30 km de praia, além de bacias de rios, como o Sergipe e o Vaza Barris, e vários manguezais e restingas, alguns, em áreas de preservação ambiental. Mesmo no inverno, época em que estive lá, apesar de chover bastante, a temperatura mantém uma média de 26°C.
A tentação de passar todos os dias de férias curtindo as praias ou assistindo ou, quem sabe, praticando esportes aquáticos no Rio Vaza Barris é grande, mas Aracaju tem muito mais a oferecer. Uma das dicas é conhecer o Centro Histórico da cidade, logo na chegada. A área está parcialmente revitalizada e vale ver seus casarões, perder-se pelos corredores dos mercados Antônio Franco e Thales Ferraz, visitar o Centro de Turismo, a Ponte do Imperador construída em 1859 para desembarque de Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina na cidade, a Igreja de Santo Antônio (um pouco afastada do centro) e o Museu da Gente Sergipana, pontos que serão detalhados no Rodinhas.
Colina de Santo Antônio
Ali, no ponto mais alto da cidade, de onde se tem uma ampla vista de Aracaju, foi onde tudo começou. A igreja de Santo Antônio, embora pequena, domina o cenário. Ao redor, várias casas simples, mas charmosas, algumas com detalhes que demonstram a fé dos moradores no Santo e dão a impressão que você está em uma bucólica cidadezinha do interior. Na praça, bem ao lado da igreja, vale conferir a Sorveteria Santo Antônio que, entre as diversas opções, serve um gostoso sorvete de jabuticaba. Vale experimentar também o de mangaba.
A Orlinha do Bairro Industrial
Um dos cartões postais de Aracaju é a orla do Bairro Industrial, carinhosamente chamada de “Orlinha” pelos residentes. Em seu início, o bairro chamava-se Maçaranduba, depois, teve o nome mudado para Chica Chaves, mas ficou mesmo conhecido por Bairro Industrial por força da concentração de indústrias de tecidos no local.
Margeada pelo rio Sergipe, e rodeada por casas pequenas e simples, a Orlinha foi restaurada para sediar, há pouco mais de três anos, a prefeitura municipal. Bem ao fundo, chama atenção a vista do edifício Maria Feliciana que é ponto de referência por ser, à época de sua construção, o mais alto da cidade. O nome é uma homenagem a Maria Feliciana dos Santos, por muito tempo considerada a mulher mais alta do mundo. Ela tem 2,25m de altura, o que não é nada anormal se for considerada a estatura média da família: seu pai tinha 2,4m; sua mãe, 1,80m; a avó paterna, 1,90m; e uma tia paterna tinha 2,3m.
Para encerrar, vale lembrar que na Orlinha tem também o Centro de Artesanato Chica Chaves que me pareceu meio abandonado, com poucos estandes funcionando.
Prezado, estou tentando o contato com alguem do departamento financeiro. Você poderia me passar o contato e email, por favor? Muito obrigado,